terça-feira, 2 de julho de 2013

HORMÔNIOS NA NOSSA ÁGUA!!!


Infelizmente é verdade. Nem a nossa água se salva de substâncias nocivas!

O hormônio em questão é o estrógeno. Tem-se verificado sua presença na água tratada própria para consumo, no mundo inteiro.

Como o estrógeno vai parar lá?!

Há várias hipóteses, e uma delas é a seguinte:
A maior parte das mulheres faz uso de pílulas anticoncepcionais à base de estrógeno. Sabe-se que parte deste hormônio é eliminada na urina, chegando aos rios por meio da rede de esgoto, indo parar nos reservatórios de água que abastecem as casas – e que nós bebemos.

Os tratamentos convencionais de água e de esgoto sanitário não são capazes de remover completamente o estrógeno, que permanece no meio aquático e chega às nossas torneiras.

Este hormônio está envolvido com o surgimento de alguns tipos de câncer, principalmente o de mama e útero, além de queda na contagem de espermatozoides em homens.

O que fazer?

Água mineral é a solução?


A água mineral, por não ser proveniente da estação de tratamento não contém estrógeno. No entanto, a água engarrafada apresenta outro problema, que está nos galões. São empregadas substâncias nocivas na fabricação do plástico destes galões, como o bisfenol A, que possui ação estrogênica (semelhante a do estrógeno), estando portanto, envolvido também com aumento do risco de câncer e piora da função reprodutiva masculina.

Já estão disponíveis no mercado algumas marcas de água mineral engarrafada em vidro, que se mostram seguras até o momento. É claro que o valor desta água não está acessível à esmagadora maioria da população.


Vivemos um momento difícil, cercados de compostos cancerígenos, que não poupam a água, o ar (poluição) nem a terra (agrotóxicos). Difícil escapar.
Mas tudo isso reforça a necessidade de uma alimentação saudável. Um organismo bem nutrido, com adequado aporte de vitaminas, minerais e fibras tem muito mais condições de driblar os efeitos de substâncias nocivas – excretando-as ou inativando/minimizando seus efeitos – do que um organismo que vive à base de fontes de açúcar, gordura e sódio e “zero” de nutrientes.


Algumas vezes não há como fugir, mas sempre há como prover ao organismo compostos necessários para sobreviver bem a tantos perigos.




Referência:

VERBINNEN, Raphael Teixeira; NUNES, Gilvanda Silva and VIEIRA, Eny Maria. Determinação de hormônios estrógenos em água potável usando CLAE-DAD. Quím. Nova [online]. 2010, vol.33, n.9, pp. 1837-1842. ISSN 0100-4042.

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